terça-feira, 29 de dezembro de 2009

noite

Querida noite vazia
não me faça dormir
Querida noite vazia
me deixe um pouco mais acordada
Noite vazia brinque
comigo até a madrugada
Agora ninguém pode ver
se escurece os olhos alheios
Querida noite vazia
me coloque em teus seios
Noite vazia ,não,
não me faça parar
O teu cheiro é o único
que desejo respirar.
Não acabe com o sol das seis
Querida noite vazia
posso dançar com você?
Noite vazia me prenda agora
Vazia eu fico se não vens na tua hora.

Quantos passos.

Quantos passos devo dar,
para chegar até você?
Você diz que estrada é longa,
mas vale a pena me envolver?
Quantos passos devo dar,
para você andar até mim?
Eu estou fazendo direito?
Modos sempre tem um fim.
O tempo não demora,
se não há nada para contar.
Eu queria fazer do meu a eternidade.
se soubesse que iria chegar.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Alma de poeta

Uma alma de poeta,
não tão fácil ou difícil.
Uma alma de poeta,
sempre funda como abismo.

Com inconstantes teorias,
de sua vida não tão pratica.
Uma alma de poeta,
com a estrada tanto sádica.

Em uma alma de poeta,
cabe um músico, cabe ator;
Em uma alma de poeta
cabe a vida, cabe amor.

Mórbido.

Destas tardes tanto mórbidas,
onde o sol banha a tez.
Inativas essas formas,
de um suplicio que não és.

Tardes essas onde,
pensamento tão vazio,
rodeia alguma mente,
sem jamais ter desvio.

São idéias e ilusões,
que não focam o real.
Se desfazem ao chegar,
longe do irracional.

E então elas quebram
os restos da vontade,
remoidas tanto tempo,
porém nunca de verdade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tardes prometidas.

E agora a tristeza,
sem candura nesta alma.
Não há mais a mesma essência ,
de outrora desejada.
De teus versos sem mais vida,
me desfaço em reler,
e as tardes prometidas,
que jamais vão ocorrer.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Para o meu amigo

Vamos lá amigo,
brindemos o momento.
Um pote de ouro,
E bailemos sem mais medo.
Com o sol que morre,
cantaremos cantaremos.
Entre as arvores,
entre as plantas,
gritaremos meu irmão.
A lua vai nos ver,
é mais que eu poderia crer.
Sapateie, seja livre,
chame uma dama pra dançar,
até o sol nascer
e esta noite acabar.
Vamos rir,
nadar nos lagos,
nos divertir.
Amanha já não importa,
se temos nosso vinho.
Com vento que uiva forte,
nesse chão que a lua brilha,
brindemos até a morte.