domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Ideias para publicar.
Tentei me publicar na sua página,
confundi-me contigo e pensei como se eu fosse você.
Eu desejei continuar com a ideia após dar-me
conta do equivoco, parecia ser uma boa ideia.
Até que percebi que eu não sei o que você realmente
pensa, sei apenas o que eu gostaria que você pensasse.
Faria sentido isso tudo, mas só para a parte de você que
se aluga em mim, pegaria mal externar gratuitamente.
Apaguei as suas ideias que são minhas,
apaguei as minhas ideias de você.
confundi-me contigo e pensei como se eu fosse você.
Eu desejei continuar com a ideia após dar-me
conta do equivoco, parecia ser uma boa ideia.
Até que percebi que eu não sei o que você realmente
pensa, sei apenas o que eu gostaria que você pensasse.
Faria sentido isso tudo, mas só para a parte de você que
se aluga em mim, pegaria mal externar gratuitamente.
Apaguei as suas ideias que são minhas,
apaguei as minhas ideias de você.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Celebração de pavões
Acontecia sempre ao cair da noite e se estendia até o início da manhã.
Os frequentadores eram pavões de todas as cores e preferências políticas,
festejavam com penas caras todos os dias.
O ambiente tinha cheiro de cigarro, por mais que a gandaia mudasse de
endereço, e era sempre elamaçado de bebida; sujo e muito escuro.
Mas a essa sujeira toda não era tão importante quanto as penas que
os frequentadores ostentavam para atrair um parceiro e copular.
Existiam aqueles machos que ficavam apenas bebendo e observando;
aqueles outros que iam para a multidão e tentavam afirmar ser alfa;
existiam aquelas fêmeas que dançavam para atrair com sua descontração;
e aquelas outras que ficavam no canto esperando que todos reconhecerem
a beleza de suas penas de luxo, financiadas pelo cartão das mamães pavoas.
Claro que a inversão de gênero sempre acontecia, tratando, assim, como
fêmea não apenas o que a biologia determina e vice versa.
Nenhum pavão estava lá para encontrar vida inteligente.
Nenhum pavão estava lá para encontrar vida inteligente.
Eram todos montados, nem seus dentes eram de verdade, mas é assim
que uma celebração de pavões deve seguir, com muitas cores falsas.
que uma celebração de pavões deve seguir, com muitas cores falsas.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Homem de posses
João Bosco é um homem irritante,
juiz, quieto e muito rico.
Ingere sua comida de boca aberta, e
emite algumas onomatopeias em demasia.
Cospe, funga e passa sem sessar a
língua em seus dentes poucos e de ouro.
Bosco é de Iracema,
mulher bondosa e muito forte.
Aguenta manias de seu Bosco com tanta
garra e contentamento que só
poderia ser chamado de força.
Dono de terras e de almas, manda
e desmanda no sertão, tal um rei.
Mastiga com vigor a carne de seus homens,
delicia-se olhando e acariciando suas bezerras.
É pai de tantos bastardos cafusos,
é pai de tantas dores de Dolores;
é pai da miséria e pai da seca.
juiz, quieto e muito rico.
Ingere sua comida de boca aberta, e
emite algumas onomatopeias em demasia.
Cospe, funga e passa sem sessar a
língua em seus dentes poucos e de ouro.
Bosco é de Iracema,
mulher bondosa e muito forte.
Aguenta manias de seu Bosco com tanta
garra e contentamento que só
poderia ser chamado de força.
Dono de terras e de almas, manda
e desmanda no sertão, tal um rei.
Mastiga com vigor a carne de seus homens,
delicia-se olhando e acariciando suas bezerras.
É pai de tantos bastardos cafusos,
é pai de tantas dores de Dolores;
é pai da miséria e pai da seca.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Pequeno homem
Meu pequeno,
por qual razão mira tanto as estrelas?
Elas sempre se escondem de você e
brilham tão fingidas.
Por qual motivo se entregas tanto?,
amas tanto?
Amor demais te põe cabresto.
Mal sabe das coisas do mundo,
apenas se exila.
Meu pequeno, tu não és mai guri,
és homem feito;
tens barba e contas para pagar.
Aquieta-te, perceba as coisas.
Olhe para os lados,
lado de cá, para variar.
Não se jorrar tanto pelo mundo pode
ser bom, um pouco mais calmo e suave.
Meu homenzinho,
torrentes não levam a lugar nenhum.
por qual razão mira tanto as estrelas?
Elas sempre se escondem de você e
brilham tão fingidas.
Por qual motivo se entregas tanto?,
amas tanto?
Amor demais te põe cabresto.
Mal sabe das coisas do mundo,
apenas se exila.
Meu pequeno, tu não és mai guri,
és homem feito;
tens barba e contas para pagar.
Aquieta-te, perceba as coisas.
Olhe para os lados,
lado de cá, para variar.
Não se jorrar tanto pelo mundo pode
ser bom, um pouco mais calmo e suave.
Meu homenzinho,
torrentes não levam a lugar nenhum.
Minha alma pesa mil toneladas.
Tentei recorrer á alguns regimes de internet
que diziam para eu deixar de amar;
Nutricionistas de chakras que me indicaram
doses homeopáticas abraços;
e até fiz cirurgia para diminuir meu coração comilão.
Tentei baixar a minha pressão e minha doçura,
cortei os amores mais pesados e mal passados.
Não via mais sabor ao sentir, degustar não existia.
Peso tamanho não é saudável, faz-me mórbida;
fiz exercícios de desapego e tonifiquei meu ego.
Até fiquei um pouco mais leve, de silhueta esbelta,
mas o que posso fazer?, não resisto a um dois amores,
na segunda eu recomeço o meu regime de você.
Tentei recorrer á alguns regimes de internet
que diziam para eu deixar de amar;
Nutricionistas de chakras que me indicaram
doses homeopáticas abraços;
e até fiz cirurgia para diminuir meu coração comilão.
Tentei baixar a minha pressão e minha doçura,
cortei os amores mais pesados e mal passados.
Não via mais sabor ao sentir, degustar não existia.
Peso tamanho não é saudável, faz-me mórbida;
fiz exercícios de desapego e tonifiquei meu ego.
Até fiquei um pouco mais leve, de silhueta esbelta,
mas o que posso fazer?, não resisto a um dois amores,
na segunda eu recomeço o meu regime de você.
domingo, 16 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Supernova negra.
"Um novo encanto tomou-me
Lento, leve...perfumado,
Questionando o real valor
Daquilo que eu tenho amado;
Seduzindo os meus ouvidos
Com o que tem me mostrado."
Por: Alberto.
Poemoça
Hoje, querida,
não tem poesia;
Não tem rima nem verso.
Hoje, querida,
só quero olhar seu rosto,
onde habita um sorriso tímido.
Hoje é você a poesia.
Em cada olhar teu vejo as rimas,
e tuas linhas são como versos,
que se combinam e se entrelaçam,
formando em ti um poema.
O mais complexo que eu já li.
Por: Renato Gustavo Miguel da Silva
não tem poesia;
Não tem rima nem verso.
Hoje, querida,
só quero olhar seu rosto,
onde habita um sorriso tímido.
Hoje é você a poesia.
Em cada olhar teu vejo as rimas,
e tuas linhas são como versos,
que se combinam e se entrelaçam,
formando em ti um poema.
O mais complexo que eu já li.
Por: Renato Gustavo Miguel da Silva
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Malabares para a dama
Bobo sem corte,
me conte uma piada.
Chegue mais perto,
sou a dama emburrada.
Dos seus malabares
com o meu coração
não restou mais nada,
só essa canção.
Toque seu banjo,
cante sobre a sua vida,
sou só uma dama
um pouco deprimida.
Persigo-te.
Não é de hoje nem é de ontem;
pode ser de um ano atrás.
Sigo os rastros do teu perfume,
teu bafo de cachaça,
teus restos das noites.
Sigo as notas do teu violão
e o leve desafinar da tua voz.
Sigo até os seus afetos,
amores e amigos.
Farejo-lhe como um cão faminto.
Sigo os rastros dos teus pés
e os apago para que ninguém
mais o faça.
Sigo teus fios de cabelo e
tua cara virada de ressaca,
teu bafo de cachaça.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Antítese Trochiana.
Não sei se ele se esvai apenas dos meus dias,
ou se, cansado, desiste do mundo inteiro.
Não encontro mais aquela poesia,
que eu construía sempre ao lado dele.
Fico fraca sem os meus versos e sem a
voz de todas aquelas minhas rimas.
Eu fico fraca, perdida, não
não há mais candor nem serpentina.
ou se, cansado, desiste do mundo inteiro.
Não encontro mais aquela poesia,
que eu construía sempre ao lado dele.
Fico fraca sem os meus versos e sem a
voz de todas aquelas minhas rimas.
Eu fico fraca, perdida, não
não há mais candor nem serpentina.
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