segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ela gritava para ele não sair da vida dela.

domingo, 28 de outubro de 2012

Ele me ama.
Não escrevo: ''Ele me ama!'', tão pouco ''ELE ME AMA''.
Apenas sinto e sei, ele me ama.

domingo, 21 de outubro de 2012

Um pólo pode atrair um outro sem ser atraído também?
Sou da teoria que diz: deve ter um outro imã mais perto dele.

sábado, 20 de outubro de 2012

Não sei por quais e quantos lábios a tua língua passeou,
quantos joelhos tentara acariciar e pernas abraçar.
Mas posso dizer que ficas belo ao fechar os olhos
para me encher de beijos ternos.
Ficas velho, por fazer meu tempo passar depressa
enquanto retira as minhas perolas e palavras.
Não quero saber para quantas já deu o seu afeto,
só quero saber de você, egoísmo talvez seja certo.
Por isso eu lhe peço para não me deixar fugir,
segura-me em tuas mãos riscadas de caneta.
Desenha-te em meus braços de volta, pois
só quero gostar de ti e que gostes de mim em troca.





segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ai, como é bom alguém gostar da gente,
e como é bom gostar também.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ele me arranca do chão e nem sei se os seus pés apontam para mim.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Maria Chiquinha.

domingo, 7 de outubro de 2012

Ei, moço, por qual razão você me lê e me leva bem de mansinho?

Tudo é tão bonito assim ou é apenas a miopia dos olhos dela?

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

José sempre me devolve a poesia que eu perco pelo caminho.
Acanhado, chega pelas sombras trazendo em suas mãos um
punhado de versos para enfeitar o meu cabelo.
Tenta me vestir com suas ideias e,
em prosa, tenta usar as minhas poesias.
José segue meus rastros e pedaços, junta meu quebra-cabeça
de peças tortas e sem encaixe.
Até fez um bom retalho, teve métrica e consonância de palavra.
Deu pena, José, minha poesia é de sofrer, de amar bem longínquo,
não há inspiração sem um bom chorinho.
Deu pra ver, meu José, que quando eu rimo é com rima branca,
de verso quase livre, de instância, verso refém sabe-se lá de quem.




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Maria do bem-querer

Maria, sei o que queres:
Queres somente um dedinho de prosa,
um dedo ou talvez um braço,
de boa conversa e descontração.

Maria, talvez quisesse um pouco mais?
Um abraço talvez, um carinho e atenção.
Talvez me quisesse, Maria...
Mas não.

Maria, sei o que queres:
Queres o moço do violão,
queres demais.
Queres bem mais que ouvir sua canção;
na verdade o que queres, Maria,
é alguém pra querer bem.

Por: Renato Gustavo Miguel da Silva

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Caso saibas que és dono do meu pensar, favor devolver minhas ideias.
Música do meu grande amigo, Luis H. Sierakowsky.