De gostar desenfreado,
de perder-me ao seu lado
e ter um peito enamorado?
Que culpa tenho eu...
Se lembro a todo instante,
se me vejo em devaneios,
e pulsar tão abrasante.
Que culpa tenho eu...
Se a distância é dolorida,
me corrói até urgir,
só você em minha vida.
Agora não há culpa,
não há pesar, não há razão.
De tão brando sentimento,
não há sofrer e nem perdão.
Quanta raiva!
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