segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mercenária

Denise nunca sentira amor.
Tinha orgulho disto e ostentava
a todo instante.
Namorou com poucos homens,
achava o mundo repugnante.
Denise era tão estranha que
se dizia metafísica.
Ela se apaixonava por pessoas,
mas apenas por aquelas críticas.
Talvez fossem os cérebro que
cativassem Denise, os cérebros alheios.
Desgostava muito fácil quando
percebia, dos namorados, os anseios.
Quase sempre cogitava
morrer virgem e solteira.
Todavia era esperta e sabia:
"Preciso pensar na minha
situação financeira."

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