quinta-feira, 5 de julho de 2012

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Poeta que escreve poemas de amor;
Pra quem são suas palavras?
Poeta vil guiado pelo perfume;
Quem é essa flor abjeta que o exala?

Poeta malandro, vagabundo,
porque escreve tanto
se sua poesia é para poucos?

Novos amores e cores
não preencherão suas noites ou suas linhas de beleza.
Ainda blasfemas aos céus por mim?
Ainda sou eu tua poesia? Tua obra-prima?

Ou me igualei ao resto?
Sou eu, finalmente, parte do tudo que não significa nada?
Mas ainda ardo, ainda escrevo, ainda penso e firo.
Ainda te amo!

Por: Laura M. Toledo

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