Como se fosse pólvora,
festim e foguete, a
tua carne fere a minha.
Deixando exposta, sangrando,
gurnindo e urgindo
ferozmente ao seu toque.
Devora-me, como se
o gozo fosse infindo.
Exila-me do que não for
teu corpo, detenha-me
com egoísmo e com capricho.
Pois para ti sou, agora,
extensão do mais ardente desejo
e da mais nociva doença.
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