terça-feira, 17 de julho de 2012

Soneto transfigurado.

Preciso falar do meu amor,
mesmo que não haja nada para se contar.
Preciso narrar como ele olhou para mim,
detalhando cada fibra muscular.

Tentar reproduzir todas as notas
que ele usou ao dizer meu nome,
tentar mostrar o modo como ele
passou a mão sobre os meus ombros.

Quero que todos saibam e me
expliquem o que seu sorriso quis dizer.
Aquele sorriso torto e confuso,
sorriso que durou uns 3 segundos.

Preciso falar com o meu amor,
Preciso desperta-lhe o mesmo ardor
que em meu peito difundiu.


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