domingo, 12 de agosto de 2012


A vida o agarrou bem forte, tão forte
que lhe fez sofrer de verdade, sentir na carne os arranhões.
Ele abandonou suas palavras, deixou de publicar como se
sentia, não precisava mais pois tinha para quem e por quem contar.
Não existia mais rima, e em seu blog as poesias antigas ecoavam,
pediam companhia e leitores.
Todas as ideias clamavam o nome dele, mas principalmente a sua
mais assídua leitora. Leitora esta que lia seus poemas e prosas como
um periódico, um jornal, uma novela. Lia por gosto,
para desvendar o rapaz e a sua vida. Não era xereta, só
sofria de um mal chamado ''paixão''. Ele era o mundo desta solitária,
o mundo que se desfazia toda vez em que a poesia perdia
para a vida.

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