Eu sou poeta só,
só de vez em quando.
Só enquanto inspira o eu choro
o teu pranto e o teu lamento.
Rimo verso, meço frase,
e se couber espaço,
ponho ali minha saudade.
As vezes sou direto,
cito a fonte, me declaro!
Vez por outra sou discreto,
me resguardo nas entrelinhas
das estórias que eu crio.
E a ti, fulana,
eu chamo de Maria.
Tu que me ensinaste
que nem sempre os versos rimam,
que escrever é tão preciso.
Mas eu sou poeta só,
só de vez em quando.
Por: Poetinha Dissonante.
O Poetinha agradece!
ResponderExcluir